Por Mirinaldo
E abrem-se os portões de Netanyahu.
E entra o homem do mundo sob miras bélicas,
Sob olhares ávidos,
Sob aclamações de abastados,
Sob bíblias que se abrem e se fecham,
Sob os botões atômicos das potências,
Sob o choro ignóbil dos nazifascistas religiosos,
Sob as lágrimas dos extremistas,
Sob o olhar dos príncipes que almejam um grande jantar
Junto ao rei.
E adentra os muros da morte.
E o filho-rei já sente
Em seu coração
O palpitar anunciante
Dos banquetes dos traidores.
Dos que reviram
As páginas sagradas procurando dólar
E subjugação aos
Imperialistas.
Mas os céus
Não obscurecem
O traslado do rei
Pois a Jerusalém dos ímpios
Que ceifa as almas
Das crianças
Será subjugada
No momento certo.
Que entre logo
O rei dos judeus
Pois a alma dos
Verdadeiros pobres
O aclama em nome
Da justiça verdadeira.
Entre, Messias!
Mas o verdadeiro, o filho do grande rei.
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