terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Ele deve ser livre



Por Mirinaldo
O professor é um agente de libertação, por isso não pode viver preso. O engessamento de sua prática é uma prisão. E é também o exílio da liberdade. Se o saber tem como orquestra o poder,  então cabe ao professor romper as notas musicais e dar novo tom ao canto. Daí é que vem o espírito de transformação. Os ditames do formalismo exacerbado não significam nada além de força. Tentar dar moldes com contornos rígidos ao saber é inteiramente uma falta de saber,  pois este, por si só, é uma asa, nunca mordaça ou corrente. Se não estamos mais nas cavernas, então alguma luz nos arrancou de lá. E sabedoria é o seu nome. Não pode existir o saber e seu possuidor viver encarcerado. Se assim for, morre a arte,  a poesia,  a filosofia, a cultura e o termo “homem”. No âmbito que envolve toda e qualquer mudança social a figura do professor só tem como sinônimo a libertação. E, mesmo ele não sendo o dono do saber, Deus não delegou a ninguém mais tamanha tarefa de preservá-lo e difundi-lo. E para tal, nenhuma forma abrupta deve se sobrepor aos modos que a própria natureza dessa missão condiciona: a liberdade. E à sabedoria não se delegam fiscais, apenas agentes. Fora isso, as asas se ferem e caem... dolorosamente.

O CRISTANISMO ANTICRISTO



Por Mirinaldo
Já falei algumas vezes a certo público: “Leiam vocês mesmos o Evangelho e vão descobrir que ninguém vive em Cristo”. E não vive mesmo. Não estou me referindo a extensas horas, dias, meses, anos, à vida toda de dedicação às realizações fidedignas aos compromissos de cunho templário, de calendário bem cumprido de presença em eventos religiosos. Nem ao pagamento do dízimo religiosamente a cada mês. Muito menos aos louvores criativos, bem ritmados, introspectivos, intimistas, envolventes enquanto os ouvimos e cantamos. Também não me refiro às superpregações, aos megaeventos religiosos, aos cantores e pregadores popstars, às cenas de milagres, às curas, nem aos seus efeitos eufóricos, extasiantes sob vozes potentes e berrantes com suor no rosto. Digo que também não me refiro à decoreba de versículos, às leituras intensas da Bíblia ou aos cursos de formação em templos ou em retiros espirituais.  Ainda não me refiro às atitudes de “caridade” com cestas básicas de natal que algumas igrejas fazem, desde que as fotos sejam logo postadas. Não me refiro a fechar os olhos, chorar, cair de joelhos, manifestar convulsão pelo corpo todo, gritar, falar em línguas (que Jesus nunca falou), dar testemunho de que saiu da pobreza e passou de um carro de mão a uma Ferrari, em um mês depois do batismo em que “aceitou Jesus”, numa premissa de que antes se adorava ao Diabo porque era católico. Também não estou me referindo às postagens em rede sociais sobre “Digite seu amém”, fotos de famílias e casais (heteros) “felizes” associadas a frases bíblicas ou àquele “Glória!”, “Oh glória!”, que mais parece estar chamando alguma senhora chamada Glória. E menos a escutar pregações suaves ou coercitivas, em que quem fala exalta a si mesmo como escolhido e que os que o seguem serão escolhidos também. Enfim, nada disso (e muito mais!) é prova da vivência do Evangelho. Tudo isso são apenas ritos que só valem por si mesmos. Nunca se estendem a um milésimo de segundo sequer da vida em ação fora dos templos. Acabam-se em hipocrisias, conforme dito pelo próprio Cristo. E antes que alguém rebata afirmando que se tratam de eventos que têm natureza de confinamento e por isso são assim, digo que o problema é justamente este: neles fica tudo o que é considerado religioso, mero cristianismo, mas nunca Cristo. Ou seja, o cristianismo tornou-se rito com local e hora marcados.
Cristo colocou-nos, para viver o Evangelho, o que podemos chamar de ato sobre-humano. Está muito além de nós. Não há prova espiritual maior em toda a história que seguir fielmente o Evangelho. Só agirmos como meros seres humanos reconhecedores do pecado nunca será suficiente. Imagine o quanto é sobre-humano perdoar setenta vezes sete, abandonar ou não querer possuir riquezas, viver em condições financeiras e de posses igualmente o seu vizinho pobre, repartir o seu lucro para não acumular fortunas, evitar todos os luxos, não cobiçar, abrir mão do que tem para viver em simplicidade, nunca querer ser rico (“É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no reino dos céus” – Jesus), ajudar os mais fracos até quando você for fraco também, ajudar o próximo sem qualquer propaganda de que você fez isso, pagar o dízimo sem esperar que seus bens se multipliquem, emprestar e não esperar que se devolva, dar a outra face, orar sem que ninguém na Terra saiba disso, ser honesto, ser fiel, jejuar sem nenhuma propaganda desse feito, amar o seu inimigo, abandonar-se para viver em função dos outros. E por aí vai. O ser humano consegue tal vida verdadeiramente evangélica? Pergunto, pois servir a Deus, seguindo em vida o Evangelho, não tem nada de fácil. Se você diz que é feliz servindo ao Senhor, então você não pode esperar a salvação, você é simplesmente um covarde que finge que problemas não existem porque você já está “contemplado” pela salvação, ou seja, os outros é que carreguem suas cruzes. O céu é onde se encontrarão os que peregrinaram pelo mundo sem acúmulo de posses, provando as dores das perseguições dos ricos, dos capitalistas, e, mesmo assim, dando sua vida pelos pobres e mansos. Não foi assim que Cristo fez? Ou ele passou trinta e três anos de joelhos olhando para o céu?
Viver o Evangelho é absolutamente dor, sofrimento, luta contra si, contra as forças materialistas interiores, contra o seu desejo de supremacia sobre os outros. É ir tomar o sofrimento de outrem, conhecer as dores de quem você nunca viu e agir procurando formas de aliviá-las, mesmo quando você as absorve para si. Nunca é tentar tornar o pobre um rico, pois a recompensa terrena retira a recompensa espiritual. Os que pregam que se tem que trabalhar para acumular bens são os que estão de olho nesses bens, pois sobre essas posses haverá as obrigações religiosas do dízimo, muito rentáveis para o acúmulo dos donos das denominações. São ideias que obrigam o cristão a trabalhar sob o pretexto de que Deus retribui em dobro o que a ele é dado. Isso não é e nunca foi Cristo (e sim cristianismo), é uma prática copiada do sistema financeiro, quando o que se deposita deve ser recolhido com juros e correções. Deus seria um negociador. Mas o gerente é o dono da denominação. É o capitalismo contraindo a religião.
Nesse caso, “Não se pode servir a dois senhores”. Viver o Evangelho e servir ao capitalismo é um discurso hipócrita e absolutamente materialista, nunca Cristo. Para se viver o capitalismo, é preciso, antes de tudo, agir sobre os outros para arrancar deles algo que lhes pertencia pelo direito social, o que pode ser a vaga, o dinheiro, a terra, a casa, o salário, o voto, a plantação, a ideologia e por aí vai. É ter algo como seu. E somente seu. Privado, ou seja, que não é dos outros, nem de Deus. Mesmo que se pague à igreja o seu dízimo religiosamente (nada a ver com a oferta da viúva), o capitalista não está devolvendo nada a Deus, pois dá as sobras, e sobras subentendem que o lucro já foi conquistado. Só se devolve a Deus o que é dele: a produção em comunidade.
Se Jesus recusou todas as riquezas e reinos do mundo quando o Diabo o tentou no deserto, é porque a riqueza não leva mesmo à salvação, já que o reino de Deus não pertence a este mundo. Nesse caso, ganhar a vida no céu é perdê-la na Terra, e não fazer a sua vida se tornar abundante e farta de lucros e posses, pois, para se chegar a isso, você terá de explorar a produção dos outros. Ou seja, outros terão menos que você. E você se lembra da Santa Ceia e do lava pés? Pois são os rituais da humildade em não ter bens e servir aos outros, além de comungar a produção. Ou seja, Jesus não deu pão e vinho como forma de pagamento, mas como forma de comunhão em que todos comem o que todos também produzem. E isso exige esforço, luta, abnegação, nunca interesse e comodidade. Nesse caso, o capitalista está fora, pois ele paga como forma de manter para si a parcela maior e nisso o Evangelho não consiste. Quem disser o contrário, é somente capitalista.
Se você ainda assim disser que o que a pessoa tem é fruto do trabalho dela, então você é capitalista e anticristo do mesmo jeito. Pois o trabalho também é uma forma de comunhão dentro do cristianismo verdadeiro. A hierarquia na produção é horizontal, rotativa e deliberada por grupo. O líder é o norteador dos princípios e dos valores, para que a força não se sobreponha ao bem-comum, mas se foque no suprimento das necessidades de todos. Alegre uma plateia falando isso, mas morra a ter que praticar isso. Nada há de fácil nesse modo cristão de produção. E onde achar tanta força para viver, sem demagogia, numa vida assim, sem ceder aos caprichos dos avanços tecnológicos e das riquezas? A resposta é: achar a nossa sobre-humanidade.
Possuir bens gera uma vida confortável e prazerosa, por isso os cristãos percebem as conquistas como bênçãos, mas desconhecem como a produção se deu. Sobra não é bênção. O salário é sobra do capitalista. O pagamento é sobra do capitalista. O acúmulo também não é bênção. Lucro não é bênção. Portanto, oferecer a Deus o agradecimento por uma vida confortável, considerando que você não passa as necessidades que os outros passam por ter seu salário ou seu lucro certo, é hipocrisia, é prática adotada do capitalismo, é exibição social da sua vida como forma de mostrar que você realizou uma superação, que venceu as dificuldades. Ou seja, uma vida tida como de superação é uma vida anticristo, pois você deixou seus semelhantes para trás. Não há nada que agracie tal ato no Evangelho (ao menos nos Evangelhos verdadeiros).
Atualmente, embora haja uma propagação sobre Cristo, ela é apenas comercial, capitalista, política, para fins fora do Evangelho. Se durante dois mil anos não foi possível pregar corretamente a palavra de Deus e ela se tornou mero pano de fundo do capitalismo, então este vence em qualquer arena onde a disputa seja a moral e a ética. Estas seguem os moldes do lucro e das ideologias que defendem o capital. Numa guerra em que disputem a direita e a esquerda, por exemplo, o Evangelho não aparecerá unilateralmente. Nesse caso, mesmo ele sendo citado como argumento, o seu efeito é inútil, pois nunca servirá aos interesses capitalistas em essência, mas servirá perfeitamente como recurso de indução populista. Moral e ética, assim, são atores de conveniência totalmente aquém do Evangelho.
Os que defendem que Deus intervém em favor da força e da segregação das raças, ou que vale a tortura, a misoginia, a homofobia, a violência, a ditadura, ou ainda que os humanos sejam vistos sob a ótica do naturalismo, na verdade defendem não o Evangelho, mas suas visões em conformidade com os interesses que lhes foram implantados em face da alienação terrena alimentada pelo falso evangelho. Se não se vive uma ideia, então ela serve para dizer qualquer coisa. Nesse caso, se não se vive o Evangelho, então se pode citar qualquer trecho da Bíblia, extasiar o público, e temos um “ensinamento” bíblico postulado na falácia de um valor moral e ético tão aparentemente profundos que para quebrar tal afirmação só mesmo outra falácia, desnuda da essência de Cristo, mas recheada de cristianismo pirotécnico. A tortura passa a ser vista como legítima, pois os humanos podem definir sem Deus – mas com pauta nos seus versículos – o que é sagrado ou não. Se a tortura atingir os meus adversários, então ela é sagrada. Quando a dor dos outros me é insensível, eu sou apenas cristão, não de Cristo. O cristão pauta suas atitudes numa pretensão materialista, em favor do capitalismo, meio ideal que mina os lucros sobre a força do trabalhador. Se a dor dos outros me toca, passo do cristianismo para Cristo. Pois Cristo nunca cedeu à tentação de ter, mas entregou-se inteiro para ser, algo que nos é sobre-humano.
O campo político ajuda a desmascarar o cristianismo do verdadeiro Cristo. O primeiro foi perfeitamente planejado para os fins do materialismo terreno. Saiu do laboratório romano para institucionalizar as relações de poder e força. Cristo mesmo não cedeu a nada. Por isso morreu. Assumir uma bandeira em que o Brasil seria acima de tudo e Deus acima de todos não esconde a farsa do falso cristianismo, pois revela simplesmente que o materialismo cabe ao homem e este caberia a Deus, mas este deve ficar longe das conquistas materiais daquele, apenas abençoar o ouro cavado pela criatura. Nesse caso, Deus só serve para a ideia de que os que conquistam são gloriosos e benditos, afastando os que laboram em prol das propriedades fartas dos grandes. Nunca o Evangelho verdadeiro viveria aí.
Além da indiferença à dor do outro, o cristão do falso cristianismo, a fim de manter seu foco em conquistas dentro dos ideais do capitalismo, é também favorável a que se provoque a dor no outro. Daí vale lançar sobre o próximo qualquer forma de ódio, xenofobia, misoginia, homofobia, racismo, machismo, fascismo, feminicídio, homicídio, intolerância, tortura e morte. Mas para que tal processo seja eficiente e tido como cristão (falsamente), há que se eleger quem não comporá o grupo a ser perseguido. E não são os fracos que criam os certames. Eles só podem ocupar ou o papel de massa para avolumar a opressão ou para serem as vítimas. As regras vêm dos grupos de supremacia. Eles têm cor (branca), origem (europeia), ideais (lucro), sistemas (capitalismo), ideologias (fascismo, nazismo) e atitudes (preconceito, violência). Mas como estão a serviço do poder, acabam por sujeitar aos seus interesses os grupos menos favorecidos. Daí a manipulação do Evangelho para atingir o pacto da mediocridade. Sobre as palavras de Cristo passa a valer o que dizem os pregadores e não mais o próprio Cristo. Temos uma profecia muito mais satânica que cristã. Tudo passa então ao completo interesse da ascensão social, completamente sem o viés de Cristo, já que seu Evangelho é outro.
Daí que você observar um ditador alegando que matará em nome da ordem, da justiça e dos valores cristãos e ter milhões que o aplaudam não deve soar estranho. Mas claro que sempre devemos dar um olhar combativo, pois quem souber o que é o Evangelho, por ele deve lutar. Os conformados não fazem qualquer alteração, pois o comodismo capitalista encarcera bons alienados na leitura interpretada pelos que ecoam a voz dos sistemas opressores.
Também você não deve arregalar os olhos quando alguém com uma bíblia na mão defender o aborto, a pena de morte, o porte de arma, a execução sumária de pobres, negros, índios, mulheres e homossexuais, pois você está querendo ver Cristo aí, mas você ainda não entendeu que se trata apenas de cristianismo, um conceito amplamente moderno de usar o nome de Cristo em prol de sistemas capitalistas que sempre alteraram as versões bíblicas para se adaptarem ao trabalho, ao consumismo e ao lucro.
Portanto, a violência a que chegamos hoje no Brasil não ocorre por conta da falta da palavra de Deus, mas sim porque o homem não o deixou falar, apenas fez as interpretações que lhe interessavam e lhe interessam até hoje. O único sistema que realmente se sobrepõe a todos os demais é o capitalista. O cristianismo apenas é uma veia desse sistema principal. E se um pobre, o único agraciado pela salvação eterna, segura a bandeira dos sistemas superiores e opressores, é porque, de novo, trata-se de um reles cristianismo. Cristo, mesmo, está esperando que sua palavra seja aberta e vivida, pois em algum momento ninguém mais suportará esse cristianismo anticristo. E, então, vem o fim.

Como Bozo acaba dizendo que o PT está certo!



Por Mirinaldo
Qual o único problema que Bozo e seu governo veem na educação? Resposta: ideologia. Eles querem fazer um “limpa” no ensino com o discurso idealizado e romântico da direita de que deve haver apenas o conteúdo puro. Calma aí: eu disse “direita”? Mas a ideia não é retirar a ideologia do conteúdo? Como se faz isso? Eu e milhões de brasileiros, além de milhões pelo mundo, queremos saber! Mas nunca vamos saber! Nunca mesmo! Isso é pão e circo. Pura balela. Falta de gestão. Se o Bozo imagina que se deve expurgar a ideologia do ensino em prol do que a direita quer, então não está havendo eliminação, mas troca de ideologia.
Você se lembra da louca “Escola Sem Partido”? Pois é, ela foi arquivada. Mas era o sonho do Bozo e tinha o apoio dele. A ideia era retirar alguns debates da escola, como direitos humanos, sexualidade, gênero, intolerância, preconceito, feminismo, feminicídio, violência, drogas, etc., tecnicamente chamados de temas transversais. Ou seja, quer se criar uma bitola de conteúdos sem contexto, sem aplicabilidade no mundo real. Chegou-se até a se propor a retirada de disciplinas, como Filosofia e Sociologia, como forma de eliminar de vez conteúdos mais reflexivos. Isso porque o governo não quer cidadãos pensantes, ele quer cidadãos consumidores, votantes, baratos e que sejam seus apoiadores.
O governo acusa o PT de ter implantado a ideologia acima na educação. Na verdade, essa ideologia não é cria do PT, mas de um processo muito maior em escala global. Tem a ver com as vertentes de direitos humanos e de diretrizes universais para que os países alcancem certo patamar de desenvolvimento. Esse desenvolvimento, antes, voltava-se para uma visão mais bancária e capitalista (ao que o Bozo quer voltar). Agora, foca-se mais na integridade e nas garantias fundamentais de vida de todos os humanos, via políticas sociais. É certo que isso ainda é muito teórico, por isso é uma ideologia, mas que já deu passos significativos. Ou você acha que retirar 36 milhões da pobreza não é humanamente positivo? Se o Bozo atribui todo esse processo ao Partido dos Trabalhadores e à esquerda como um todo, então há que se ter isso como um elogio, já que duas coisas pesam realmente aí: primeira, não existe nenhum objeto ou símbolo social sem ideologia e o contrário disso é enxugar gelo; segunda, política social é o forte de países emergentes como o Brasil, então atribuir tal feito ao PT é mais um elogio.
Mas você sacou qual é a do Bozo? É simples, como não há proposta prática para a educação, tudo que o governo propuser e não der certo, a culpa será da ideologia que não deixará emplacar as medidas bolsomínicas, nunca do governo. Isso ainda retira o foco dos problemas reais da educação. O problema passa a ser um só: o professor. É ele que deverá enxugar o gelo de retirar a ideologia do conteúdo, pois as paredes das escolas podem cair sobre as cabeças dos alunos, mas isso servirá como sacrifício desse profissional, já que foi ele que distribuiu incorretamente as cores azul e rosa, não cantou o hino nacional, não eliminou a variação linguística e não deu aquela saudação honrosa a Ustra e às grandes prestadoras de serviço da segurança pública, como fez o Bozo e o Bozinho: as milícias. E, claro, não ensinou a ter aquele odiozinho básico ao PT.