O efêmero quis enganar o eterno
fez-se terno e doce
e quis jogá-lo ao inferno
mas o eterno
sábio e sagaz
dono dos reinos e das sortes
tornou-se rígido e forte
e venceu a luta do tempo
mas deixou o efêmero reinar
como louco
para dar a prova certa
de que os que a si tanto se referem
se desfocam do tempo
e se corroem cegamente nas paixões
aliás, a paixão foi a doença
que o eterno deixou
para que o efêmero
a tomasse para si
e mais louco ficasse.
O eterno deteve o amor
afastou-o das insanidades
do efêmero
este apaixonou-se
pelas futilidades
e levou consigo legiões de cegos
colocou-os num falso paraíso
onde dizia estar Deus
mas Deus privou o eterno das doenças
e deu-lhe a guarda do amor
Deus confiou ao eterno
que ele cuidasse desse bem
e sua vida seria simplesmente amar
o efêmero roeu-se de inveja
e criou mais formas de paixões
multiplicou-as tanto
que algumas viraram psicoses
perturbações às almas
delírios e suicídios.
Deus separou a paixão
isolou-a do eterno
e pôs para isso a razão
sim, a razão!
Muitos porém
saíram da razão e voltaram
ao recinto fechado da paixão
e decidiram condenar-se a não amar.
Daí o efêmero inventou falsos amores
tornou-os pacotes fechados
vendeu-os facilmente
ofertou outros
e promoveu alguns
resultado:
Deus condenou tudo
quanto fosse efêmero
e o mundo onde ele,
o efêmero,
vive
será dominado pelo eterno
que trará o verdadeiro amor.
Enquanto isso,
viver é uma paixão
e amar é um sonho.
Eterno...
Mirinaldo, Vitória do Xingu, 22 de abril de 2013
fez-se terno e doce
e quis jogá-lo ao inferno
mas o eterno
sábio e sagaz
dono dos reinos e das sortes
tornou-se rígido e forte
e venceu a luta do tempo
mas deixou o efêmero reinar
como louco
para dar a prova certa
de que os que a si tanto se referem
se desfocam do tempo
e se corroem cegamente nas paixões
aliás, a paixão foi a doença
que o eterno deixou
para que o efêmero
a tomasse para si
e mais louco ficasse.
O eterno deteve o amor
afastou-o das insanidades
do efêmero
este apaixonou-se
pelas futilidades
e levou consigo legiões de cegos
colocou-os num falso paraíso
onde dizia estar Deus
mas Deus privou o eterno das doenças
e deu-lhe a guarda do amor
Deus confiou ao eterno
que ele cuidasse desse bem
e sua vida seria simplesmente amar
o efêmero roeu-se de inveja
e criou mais formas de paixões
multiplicou-as tanto
que algumas viraram psicoses
perturbações às almas
delírios e suicídios.
Deus separou a paixão
isolou-a do eterno
e pôs para isso a razão
sim, a razão!
Muitos porém
saíram da razão e voltaram
ao recinto fechado da paixão
e decidiram condenar-se a não amar.
Daí o efêmero inventou falsos amores
tornou-os pacotes fechados
vendeu-os facilmente
ofertou outros
e promoveu alguns
resultado:
Deus condenou tudo
quanto fosse efêmero
e o mundo onde ele,
o efêmero,
vive
será dominado pelo eterno
que trará o verdadeiro amor.
Enquanto isso,
viver é uma paixão
e amar é um sonho.
Eterno...
Mirinaldo, Vitória do Xingu, 22 de abril de 2013
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